Bem, meus caros(as), voltei, de Laguna, na segurança de minha casa.
Já que estou em casa e toda a minha família me viu saudável. Vou fazer uma correção.
Quando saimos de Puerto Madryn com destino a Punta Tombo, La Pinguineira, segundo os argentinos, a maior concentração de Pinguins de Magallanes do mundo, pegaríamos aproximadamente 10 km de rípio.
Tranquilo para uma yamaha xt 660.
Quando faltava poucos kms., passei em uma parte com muita areia, perdi a frente da moto e começei a balançar de um lado para outro e .... chão, rípio.
O Paulo ia devagar, na frente, com muito cuidado o Flávio que foi trilheiro, vinha em seguida e eu atrás com excesso de confiança.
Quebrei a bolha, farol e alguns outros danos menores. Esta foi a verdadeira razão da quebra. Não podia relatar este fato, pois, a minha familia toda acompanhava o blog.
A camionete vinha atrás e acompanhou tudo. Enquanto a Angela e a Céia me socorriam, Denice foi com o carro atrás do Flávio e Paulo.
Fiquei desacordado por alguns minutos e só lembro do zigue-zague da moto e depois eu sentado no carrro.
O cérebro é perfeito, me apagou o trauma do intervalo da queda até eu acordar completamente, no carro.
Neste intervalo aconteceram muitas coisas que eles me relataram depois. O Flávio guardou a moto, tirei o capacete que elas não conseguiram etc.
Fomos de carro até Punta Tombo, conhecemos e tiramos fotos de pinguins e levei a moto até Comodoro Rivadavia, 300 km distante da La Pinguineira em baixo de vento e alguma chuva, sob os olhares e cuidados do apoio e companheiros de viagem.
Eles dizem que fiquei por vários dias "fora da casinha".
Esta foi a verdadeira história.
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