À aproximadamente 90 km da fronteira vínhamos com vel. de aproximadamente 130 km/h, quando senti um tranco na moto e mais dois seguidos. O Paulo que vinha atrás pensou que o meu pneu dianteiro tinha estourado, pois, começou a passar algo preto por ele.
A corrente arrebentou e ficou chicoteando, arrebentando sinaleira, para-lama traseiro, filtro de óleo, suporte de ferramenta etc. Foi um tremendo susto.
Sem ninguém para ajudar a única solução foi o Flávio me rebocar com uma corda.
Quando estavámos perto da fronteira, em um pedágio desativado, estava a polícia. Quando noS viram com o reboque, nos pararam.
Muita ameaça de multa prisão das motos etc. Enquanto argumentávamos que precisavámos de ajuda eles nos ameaçavam com multas e mais multas.
O Flávio falou que erámos repórteres e estavámos escrevendo uma matéria para uma revista.
Matéria? o que é matéria? Perguntou o mais falador. Reportagem disse o Flávio. Imprensa brasileira? Sim, disse o Flávio.
A partir daí, tudo mudou. Pararam um caminhão brasileiro, nos ajudaram a subir a moto e só exigiram que pagássemos o transporte para o motorista antes de ir. Chamaram o motorista e ficaram com o dinheiro.
O Flávio foi a Uruguaiana e arrumou transporte e oficina para trocar a corrente.
Finalmente cheguei em Uruguaiana e no mesmo dia a corrente foi trocada.
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